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A origem do medo.
O medo, quando não compreendido, pode se tornar uma barreira invisível que limita nossa evolução pessoal e nos impede de alcançar o sucesso financeiro, emocional, mental e espiritual. Este artigo explora como o medo influencia negativamente esses aspectos da vida e oferece estratégias práticas para superá-lo, transformando-o em uma força motriz para o crescimento e a realização.

Porque o medo é seu pior inimigo?

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Embora sejamos os seres vivos mas evoluídos do reino animal, e temos tido passados até agora por milénios de evolução para chegar até aqui, ainda carregamos sentimentos que estão de alguma forma enraizados em nosso subconsciente, sentimentos como medo e raiva.
Quanto sentimos raiva, sua causa pode estar relacionada a vários fatores "externos", como algum situação de stress no trânsito, uma briga com os país ou com o parceiro(a), o fato é que quase em 100% dos casos podemos identificar a fonte da raiva, é uma coisa mais racional.
Por outro lado, o "MEDO" não funciona assim, o sentimento de medo tem uma relação direta com nosso cérebro reptiliano, que é a parte mais primitiva do cérebro humano e é responsável por regular as reações instintivas. O medo é uma sensação em consequência da liberação de hormônios como a adrenalina, que causam imediata aceleração dos batimentos cardíacos. É uma resposta do organismo a uma estimulação aversiva, física ou mental, cuja função é preparar o sujeito para uma possível luta ou fuga.
Quando o estimulo é físico, como um rottweiler de 60 quilos vindo em sua direção, ou estar em um avião em queda livre, fica muito fácil identificar a origem do medo e assim que a ameaça acaba o corpo para de acionar o cérebro reptiliano cessando assim a produção de adrenalina e todo o processo de alerta se encerra acabando com o sentimento de medo.
Contudo, quando o gatilho é de origem emocional ou mental o processo de identificação ganha outro nível de dificuldade. O medo de certa forma se torna irracional.
O medo irracional, também conhecido como fobia, é um medo intenso e desproporcional em relação a uma situação, objeto ou atividade que, na realidade, não apresenta um perigo significativo ou ameaça real. Ele vai além de um medo comum e é marcado por uma reação emocional exagerada que pode interferir na vida cotidiana da pessoa.
Existem algumas características do medo irracional:
Desproporcionalidade: Normalmente a intensidade do medo é muito maior do que o contexto justifica.
Persistência: O medo é duradouro, muitas vezes permanecendo por meses ou anos.
Evitamento: A pessoa faz de tudo para evitar o objeto ou situação temida, o que pode limitar sua vida e sua evolução.
Reação automática: Mesmo sabendo que o medo é irracional, a pessoa não consegue controlá-lo.
Sintomas físicos: Ansiedade, sudorese, aumento dos batimentos cardíacos, tremores, náuseas e até ataques de pânico.
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